Vem!
Vem depressa, meu amor.
Vem abraçar este leito,
Sedento de amor.
Busco em ti, formosa e linda face,
E sorris assim.
Meu amparo, meu sossego.
A ti devo a clareza dos sentidos.
Envolve-me!
Lubrifica a minha alma.
Traduz em gestos finos,
Toda a sensibilidade e vem,
Vem depressa, meu amor.
Vem para junto do meu pranto
E sossegar-me de vez.
Beija-me a boca e sorri!
9 de Maio de 2001