sexta-feira, março 20, 2009

Tão perto, tão longe, tão perto!

Tão perto, tão longe, tão perto!
Que vaivém de constante rotina
Ao andarmos neste deserto
Cheio de confusão, será esta a minha sina?

Espero solução de momento.
Só lembro tudo o que passámos.
Diz-me! Porquê este lamento?
Ainda ontem nos amávamos.

E agora, como vai ser?
Toda a minha vida, daqui para a frente.
Quero te continuar a ver.
Por favor! O coração ainda sente.

Ao longo deste tempo maravilhoso,
O teu discurso foi mudando devagar,
Desde o amo-te ardente, até ao momento doloroso,
E agora nem um olhar!

Porque mudaste de repente?
Já não tens tempo ou vontade de me amar?
Responde francamente,
Para a mágoa passar, passar.

25 de Maio de 1999