O último resquício de sono vamos dormí-lo aqui.
Nesta terra amanhada farei a nossa cama.
Se te lembrares trás contigo uma garrafa de vinho.
Com ela beberemos o nectar de uma noite lunar.
Repara que escolhi este pedaço de terra rural para te provar.
Disseram-me, em tempos, que já aqui dormiram pastores.
Mas hoje, a terra é nossa.
Nela vamos saborear o repasto do prazer.
Nesta terra amanhada; vinho, sossêgo,
Acordaremos, lado a lado, cheios de novas esperanças.
1 de Março de 2009