(dedicado àquele que não sou)
Por teres vivido aqui,
Entre putas e cabrões,
Te tornaste aquilo que não vi
E viveste uma vida de ilusões.
Tomaste para ti o todo da história,
Agonizei contigo na caminhada.
Retiraste as coisas boas da memória,
Foste embora, não quiseste mais nada.
O beco sem saída, tornou-se infinito.
Fumei ganzas para te esquecer.
Entre putas e cabrões, eu sinto,
Que terminou o caminho e quero morrer.
2 de Março de 2009