se soubesses e me sentisses em ti
farias o mundo ruir na próxima hora.
acordarias a cidade num grito de libertação e
as pessoas paravam à tua passagem.
destruías paredes que te deixam presa e
amordaçada no tempo perdido.
estou no fim da avenida que percorres.
para que tudo seja mais fácil, acena e sorri à ténue brisa que passa.
já te consigo ver.
vens envolta na magia das palavras e
eu começo agora a escrevê-las!
Macau, 30 de Maio de 2011