soltei um abraço enquanto sorriste.
nesse momento tive a dúvida da tua presença.
já não tenho certezas quando me vejo só e
a tua fotografia não me tira o mofo da alma.
sugeri segredos no passado que
agora escrevo nestas linhas para revelar a solidão.
mesmo de mãos dadas
sinto a melancolia da música de dias perdidos.
neste papel quero pontuar as frases inacabadas e
o soluço constante de uma vontade incerta.
por onde andas?
perdeste-me nos dias e
eu nada fiz senão ouvir o teu silêncio.
Macau, 22 de Maio de 2011