quinta-feira, maio 14, 2009

'Clean'

Apareceu do nada para mim.
Chorou a cada esquina e eu vim.
Corou quando a chamei.
Desmembrou o meu sossego. Agarrei!
Senti, vislumbrado, aquela tez.
Natural, sedutora, sincera mas nada fez.
Sei que sou ingénuo por acreditar,
Naquela história, quase de embalar,
Que sempre agiu como impune.
Gosto da mesma forma, apesar de imune.
Limpo com todas as águas,
'Clean' de todas as mágoas.
Sou agora mais maduro,
Sei que certas coisas já não aturo.
Porém, quero sempre poetar,
Palavras francas no meu amar.

13 de Maio de 2009