quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Houve um dia

Houve um dia em que tu
Trouxeste aquele sorriso,
Cheio de ilusões
E me prendeste em ti.
Que loucura a minha
Julgando sérios os teus apelos
Que acabariam sem causa.
Desejo? Paixão? Que foi?
Diz-me sem culpa, ternura,
Foi bom? Foi mau?

Houve um dia em que tu
Falaste ao meu ouvido.
Trouxeste a calma e o descontrolo;
Apascentaste a minha carência.
Disseste e fizeste;
Tocaste e provaste;
Beijaste e abraçaste.
Loucura...

Houve um dia em que tu,
De ideias fixas e concretas,
Me dizes acabou.
Interiormente choro.
Olho-te, mas tu não.
A chama desvanece,
O calor torna frio.
Tu partes. Para longe, é certo!
Onde jamais, algum dia,
Te poderei alcançar.

28 de Novembro de 2001