escrevo poemas fugindo, como tu, 
deste engano vazio e hábil que te faz chorar. 
faltou-me gritar o silêncio triste da tua ausência, 
nas horas gastas na lentidão da noite. 
lancei o meu corpo, sombreado no chão, 
ao lado daquela parede inacabada do pátio da prosperidade.
Macau, 6 de Julho de 2011
