a porta estava aberta ao mistério do coração.
amontoei os pedaços do meu corpo, vazio,
junto com o silêncio da noite.
senti-me enclausurado, perdido,
evocando na escuridão a tua boca.
nela quero morrer enquanto o vento leva os versos do poema.
Macau, 7 de Julho de 2011