se soubesses e me sentisses em ti
farias o mundo ruir na próxima hora.
acordarias a cidade num grito de libertação e
as pessoas paravam à tua passagem.
destruías paredes que te deixam presa e
amordaçada no tempo perdido.
estou no fim da avenida que percorres.
para que tudo seja mais fácil, acena e sorri à ténue brisa que passa.
já te consigo ver.
vens envolta na magia das palavras e
eu começo agora a escrevê-las!
Macau, 30 de Maio de 2011
segunda-feira, maio 30, 2011
sábado, maio 21, 2011
dias perdidos
soltei um abraço enquanto sorriste.
nesse momento tive a dúvida da tua presença.
já não tenho certezas quando me vejo só e
a tua fotografia não me tira o mofo da alma.
sugeri segredos no passado que
agora escrevo nestas linhas para revelar a solidão.
mesmo de mãos dadas
sinto a melancolia da música de dias perdidos.
neste papel quero pontuar as frases inacabadas e
o soluço constante de uma vontade incerta.
por onde andas?
perdeste-me nos dias e
eu nada fiz senão ouvir o teu silêncio.
Macau, 22 de Maio de 2011
nesse momento tive a dúvida da tua presença.
já não tenho certezas quando me vejo só e
a tua fotografia não me tira o mofo da alma.
sugeri segredos no passado que
agora escrevo nestas linhas para revelar a solidão.
mesmo de mãos dadas
sinto a melancolia da música de dias perdidos.
neste papel quero pontuar as frases inacabadas e
o soluço constante de uma vontade incerta.
por onde andas?
perdeste-me nos dias e
eu nada fiz senão ouvir o teu silêncio.
Macau, 22 de Maio de 2011
domingo, maio 01, 2011
Gasto
Olhei o espelho.
Nenhuma admiração, estou velho.
Reparei nos cabelos brancos ou nos outros que caem,
por entre os dedos, enquanto me lamento.
Ainda ontem tinha menos um dia.
Hoje sinto-me acabado, gasto e preso
numa corrente de equívocos que não sei decifrar.
Passo os dedos pela face.
Descubro a agrura da pele seca e da barba por fazer.
Desleixo ou simplesmente medo pelo amanhã?
Gastei-me de tanto me ver.
Virei a face.
Responde-me espelho, estarei velho?
Macau, 1 de Maio de 2011
Nenhuma admiração, estou velho.
Reparei nos cabelos brancos ou nos outros que caem,
por entre os dedos, enquanto me lamento.
Ainda ontem tinha menos um dia.
Hoje sinto-me acabado, gasto e preso
numa corrente de equívocos que não sei decifrar.
Passo os dedos pela face.
Descubro a agrura da pele seca e da barba por fazer.
Desleixo ou simplesmente medo pelo amanhã?
Gastei-me de tanto me ver.
Virei a face.
Responde-me espelho, estarei velho?
Macau, 1 de Maio de 2011
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