Hoje escrevo para calar a minha tristeza. Definitivamente!
É que, nos últimos tempos, algumas coisas me têm corrido de forma contrária àquilo que eu desejaria. Mas não vou remexer em mais nada, acredita.
Escrevo apenas para desabafar o que tenho cá dentro. Aquilo que no âmago se prende e não mais quer soltar. Chega!
Escrevo para largar os medos, os receios, as desconfianças. Escrevo pelo amor. Escrevo por ti.
Estas palavras são um breve esquisso do meu profundo respeito pela mulher que te tornaste. Só tu me conseguiste pôr, novamente, a escrever.
Há quanto tempo não te escrevia? Nem um poema? Culpa minha, amor.
É certo…
Agora voltei a escrever. Voltei a ser feliz. Liberto aqui o meu choro. Não quero voltar a chorar. Pelo menos de tristeza. Quero rir. Como me apetece rir e ver o teu rosto.
Escrevo, finalmente, por te amar. O meu crer em ti, o meu desejo por ti traduzem a brisa solta que te prende os cabelos. És tão linda!
Cheiro a tua pele ao longe. Estás aí e eu aqui. Mas sinto. Sinto como se estivesses deitada com a cabeça na almofada da minha cama. E eu agarro-te…
Chega de arrogâncias, de medos, de mentiras, de males. Não quero isso de mim nem de ti. Quero verdade, quero confiança, quero respeito. De parte a parte, te digo.
Acredita. Voltei a escrever porque te sinto muito. Dentro e fora de mim. No coração e na cabeça. Na pele e no sexo. Em todo o lado.
Prefiro o teu sabor às demais. Para mim, serás perfeita! Sei que todos falhamos. Todos temos as nossas fraquezas. Eu não digo que não…também me podem bater à porta, mas certezas tenho poucas. As que tenho sei-las bem. Um delas és tu!
Como escrevi um dia: Em ti deposito todo o meu eu. Suporta-me nos teus braços e me enche de amor.
Quero que sejas muito feliz. Muito feliz!
Se me quiseres a teu lado para sempre, terei o privilégio de partilhar dessa felicidade e gozá-la contigo. É tudo o que anseio e sempre ansiei desde o momento que tive a certeza que tu és a tal! Naturalmente não terá sido desde o início, mas foi desde que descobri o meu verdadeiro amor por ti.
Abraça-me…hoje libertei-me!
Data incerta, perdida no tempo