A música é apenas para te sentares na areia da praia e
veres a imensidão desse mar que te rodeia...
Perde-te no horizonte e fecha os olhos.
Sentes a harmonia?
Nesse oceano está a gota derramada pela minha saudade.
O pensamento vai e vem, enquanto te penso longe.
Abraça-me na espuma da água,
porque aí estarei, tocando-te na face e guardando o teu sono.
Contempla o pôr e o nascer do sol, ouvindo os pássaros
que trazem notícias da cidade, cinzenta,
sedenta da cor da tua presença e do teu sorriso.
Ouve esta música, composta para os momentos
em que estás longe mas comigo, em ti, e no ter regaço.
Macau, 29 de Junho de 2011
quarta-feira, junho 29, 2011
domingo, junho 19, 2011
domingo, junho 12, 2011
sábado, junho 11, 2011
Fio de cabelo
Escondi-me no teu cabelo enquanto li a poesia. Ouvi o rasgar da pele na ponta da minha caneta. Demorei. Em alguns minutos engoli o meu corpo e vesti, tolhido, a minha alma com a roupa amorfa do fim do dia. No teu cabelo perco a inocência. A coerência igualmente. Escrevo, despido, o tempo que parou e não passa. Não resolve o mofo das coisas nem, tão pouco, remove a hora e a caneta da minha mão. Tão macio o teu cabelo...
Macau, 11 de Junho de 2011
Macau, 11 de Junho de 2011
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