Estavas aí, vestida de perfume brando e sincero,
Onde a loucura se encontra com a razão.
Não te vi no passado. Passava e não parava.
Estavas ausente no meu olhar.
Aconteceu o inesperado!
Consigo olhar nos teus olhos e me perder.
Não sei o que queres ao baralhar-me.
Contigo me perco, agora, onde nunca me encontrei.
Quem és? O que fazes?
De ti pouco sei, mas gosto.
Sou masoquista ao te desejar,
Pois nunca o quis.
Nem a ti, nem a este momento.
Vou ficar a assistir a esta ocasião,
Que de certa nada tem senão a certeza que gosto.
O imprevisto aconteceu...
Já nada me pasma a voz secreta do coração.
4 de Agosto de 2009
Dedicado à PF