Se soubesses que aqui estaria, virias na mesma?
Acredito que sim, mas ficavas no corredor,
Entre a sala e o quarto, onde
A espaços temporais, comsumíamos o nosso desejo.
Estou sentado naquela cadeira,
Num outro quarto qualquer da mesma casa.
A razão pela qual não te moves
Explica-se pela saudade que te assola.
Espero-te como da primeira vez.
Nada vale se não for vivido.
Porque não vivê-lo outra vez?
E outra. E mais outra.
Obviamente, podendo parecer ridículo,
Se ficares no corredor a espera será eterna.
Vem! Encontra-te em mim, novamente.
Outra vez. E outra. E mais outra.
Sei que sabes que estou aqui.
Sem medo, vem depressa.
Senta-te a meu lado, neste outro quarto, e vive!
1 de Março de 2009