quinta-feira, março 26, 2009

Ode a Ti

Por entre a imensidão de campos verdejantes,
Te trouxe comigo.
Ao longe avisto as montanhas
No contacto directo com os céus.
Os céus que me trazem a esperança, a felicidade.
Sentes o toque macio da brisa que nos envolve?
Que belo este quadro pintado de leveza.
És a cor da minha vida, o meu sonho.
Possuís a minha alma e a envolves em carícias.
A tua mão aveludada, percorre o meu corpo nú.
Olho-te fixamente como quem olha a montanha.
Quero subir ao seu topo como em ti.
A Natureza está em ti, luz avassaladora.
Tens o dom de me reter.
Nestes campos verdejantes, de cheiro a terra quente,
Espero o ósculo que te pedi no outro dia, e há-de vir.
No sossego deste lugar sinto um frenesim.
Frenesim por ti!
Ai a sintonia dos sons, dos pássaros a falar, das plantas a ouvir,
Do sol que me aquece, e tu me ocorres de novo.
Conta comigo como a abelha conta com a flor para sobreviver.
Só a ti devo isto. Esta ode!
Abro os braços para te apanhar, mesmo estando longe.
Quero-te!
A minha alma, o meu coração, a minha boca, os meus olhos,
Em uníssono, chamam por ti!

15 de Fevereiro de 2001 (revisto em Março de 2009)