Um dia ganhamos, outro perdemos.
Ganhamos por nós, perdemos por nós.
Mas também perdemos por eles,
Que andam neste mundo
À espera da nossa fraqueza, da nossa carência.
Sempre prontos a desintegrar a nossa felicidade, as nossas ilusões.
São uns oportunistas!
Aparecem não sabemos de onde e, por vezes, estão perto de mais.
Acabam com aquilo que possa ter uma réstia de esperança,
Denotando uma força imbuída de razão e sensatez.
Nada!
São falsidade patente em rostos,
Degradados no âmago, desinteressantes;
Ao mesmo tempo uma constante imagem jovial, tímida e sincera.
Eles estão presentes na minha vida.
Talvez voltem. Mas não vou desistir de denunciá-los.
Nunca!
Seres oportunistas, seres repugnantes...
Sem nenhuma certeza,
Senão a de aproveitar a minha, a tua, a nossa fraqueza.
4 de Janeiro de 2003 (revisto em Fevereiro de 2008)