segunda-feira, dezembro 06, 2010

Assumo-te

Sou eu quem te chama.
Aclama por ti dia e noite.
Apelo para te ver.
Cheirar a tua pele e
sentir o teu corpo suave.
Loucura que me mostras, inocente,
esta mistura doce do teu cabelo entre os meus dedos.
Solitário sou quando não te tenho
mas anseio.
Amo-te na passagem de todas as horas
mesmo quando fechado neste armário que é o meu corpo.
Espalha em mim a delicadeza do seres mulher,
que te assumo, urgente,
no meu futuro a dois.

Macau, 6 de Dezembro de 2010

sexta-feira, agosto 06, 2010

espero

se soubesses as palavras amordaçadas
que ainda não te disse
virias para as ouvir e
tatuava na tua pele o meu cheiro.
soletravas o meu toque no teu corpo
para assim durar eternamente e
o sopro da tua boca, em mim,
seria mais ténue e
suave que o vento que nos envolve.

sábado, julho 31, 2010

Mensagem

à Vanessa

Se souberes como me chamar, chama.
Podes sempre chamar-me.
Diz o meu nome ao sol nascente
E soletra cada letra que o compõe.
Podes, também, escrevê-lo nas paredes da tua rua.
Ao passares lembras a minha existência noutro lugar que não o teu.
Envia-me a mensagem que estás aí,
Que eu te ouço ao longe, na passagem do tempo,
Onde a distância nos devolve um ao outro virtualmente.

31 de Julho de 2010

terça-feira, julho 20, 2010

domingo, julho 18, 2010

Longínquo

à Vanessa

Cada dia que passa penitencio na minha pele a nossa distância.
Nela escrevo as palavras que, por vezes, ficam por dizer.
Às vezes, existe um fogo que consome as palavras longínquas e me revigora o viver.

18 de Julho de 2010

sexta-feira, julho 09, 2010

"Etéreo" participa em Prémio Literário

O meu livro de poesia "Etéreo" foi proposto, pela editora Temas Originais, ao Prémio Literário Casino da Póvoa – 2011.

domingo, junho 06, 2010

Sensações

Bebi a tua água e
Refresquei a minha alma.
Traduzi, neste rio,
A linguagem oculta do teu ser.
Criei histórias loucas por te sentir em mim
E abri o livro do meu sonho.

Perdido neste ar,
Preso no vento do teu sorriso.
A porta aberta do teu rosto, a todo o tempo,
Me deixa respirar.

4 de Junho de 2010

sexta-feira, abril 16, 2010

Mariana

Grito por ti nas horas soltas do tempo.
Não te ter causa-me dor por dentro,
Onde me encontro sozinho quando me percorro.
Adormeço a ansiar que me agarres de vez
Sabendo, agora, que essa luz me é proibida.
A tua luz, sempre reluzente, mas difícil de alcançar.
Vejo-te poema de horas tardias,
Que escrevo com desespero por estares tão longe,
Onde as palavras se confundem umas com as outras,
Seguidas pelas anteriores que te quis dedicar e
As próximas que não sei se deva escrever.
Construo-te em versos e rimas
Que fogem, entretanto, não sei bem para onde
Por entre os meus dedos, a caneta e o papel.
És memória da minha lembrança e afogas o meu pensamento
No teu inebriante cheiro.
Choro, pobre e sozinho, esta escrita que me apetece apagar
E não consigo, por estar preso à tua boca que anseio provar.
Nem na Primavera as flores me trazem o pólen e a tua presença.
Há ao meu redor a beleza que és de braços abertos
E nas estrelas do céu se desenha a tua face.
Não há outras quando te tenho no coração
E a minha mão se abre à espera da tua.
É esta a ferida que me arde no corpo preso
E à espera que o encontres de vez.

16 de Abril de 2010

segunda-feira, março 08, 2010

sufoco

de uma forma ou de outra,
e isto não consigo explicar, amo-te...
por tudo e por nada,
sem grandes justificações
mas ciente do que me fazes sentir,
aqui no peito...
e o sufoco de não te ter invade-me

8 de Março de 2010

quarta-feira, março 03, 2010

terça-feira, março 02, 2010

Aqui, junto a mim

dedicado a Mariana Pinto

Debruço-me na tua pele.
O teu cheiro inebria-me os sentidos.
Consigo me perder só de entrar nos teus olhos
E descalço-me de coisas vãs para te sentir,
A ti e ao teu sorriso,
Aqui, junto a mim.

27 de Fevereiro de 2010

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Faltas-me

continuo a perguntar por ti ao tempo.



haverá ainda tempo e aquela nossa brisa
que se ria para nós quando nos abraçávamos?

gostava de ser outra pessoa para assim
não permanecer na calçada deste beco sem saída.

permaneço acorrentado.
agarrado às paredes e amarrotado por dentro.

faltas-me na vida,
concluo agora tarde, será?

17 de Fevereiro de 2010

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Interlúdio de prazer

dedicado a Sónia Salvador

tenho saudades tuas,
da tua pele e
do teu cheiro na esquina do meu pensamento

quero-te,
não apenas na passagem na ténue brisa,
mas nos confins do teu corpo

como que a dedilhar suavemente nos teus cabelos
uma música de apelo constante,
e a qual saberei sempre acudir

15 de Fevereiro de 2010

Insónia

Com um livro tento quebrar a insónia desta noite longa,
onde o frio me tolhe a capacidade de conseguir adormecer.

15 de Fevereiro de 2010

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

"Não Existes" participa em Prémio Literário

O meu primeiro livro de poesia "Não Existes ou o breve manual prático de como esquecer um amor antigo" foi proposto, pela editora Temas Originais, aos Prémios Literários do P.E.N. Clube Português na categoria de Primeira Obra.

sexta-feira, janeiro 22, 2010

"Etéreo" pela Temas Originais

BREVEMENTE...