Escrevo coisas assim, tais como as que vão ler de seguida.
Estas coisas são mesmo assim. Saem de mim como uma fonte de palavras e anseios à mistura.
Há dias em que me sinto um pouco apagado mas sei que isso é um mero equívoco do presente; noutros desenho as palavras recortando o amor num mero papel.
É como vos digo, sou assim... escrevo coisas assim, seja no meu sofá laranja como no banco do jardim, para mim tanto faz desde que escreva.
Sou introspectivo. Mergulho constantemente na minha essência e, por vezes, num copo de vinho. Sim, daquele que também tu bebes... d’ o nosso vinho e ficar por aqui, encostado, à espera do fim e ficar fora do prazo daquilo que estou gasto de ser.
7 de Setembro de 2009