Apetece-me!
Hoje sento-me no banco do jardim.
Aqui espero a tua chegada.
Hás-de vir um dia, eu sei.
Rodeiam-me os passos do sossego.
Ao virar a face creio em ti no horizonte.
Não estou aqui a todo o momento;
Vou e venho amiúde, e me tolero
Neste jogo de anseio.
Entretanto se chegares e não me vires,
Pergunta por aí onde me encontro.
Não creio que o banco de jardim te responda
Pois nele não mais me sentei.
29 de Julho de 2009
quarta-feira, julho 29, 2009
sábado, julho 18, 2009
Tu e Eu
Às vezes há momentos que são eternos.
Só de estarmos aqui, lado a lado, juntos
A ouvir o som do ar que nos rodeia.
Apenas isso me basta no conforto de te sentir em mim.
18 de Julho de 2009
Só de estarmos aqui, lado a lado, juntos
A ouvir o som do ar que nos rodeia.
Apenas isso me basta no conforto de te sentir em mim.
18 de Julho de 2009
terça-feira, julho 14, 2009
Prazo
É na parede branca que penduro um quadro.
Nele contem a imagem de uma fotografia qualquer.
Podia ser eu, podias ser tu, podíamos ser nós os dois
Se tempo houvesse para isso.
Esse prazo começa a expirar.
Já não controlo a medida arbitrária da duração das coisas,
E isso deixa-me ridículo e silencioso.
Se soubesses como gostava de controlar a vontade,
No espaço e no tempo da minha vida.
Sermos dois, apenas um mais um,
É algo que relativizo na hora da firmeza.
O ponto de vista não absoluto do prazo,
Ou do tempo em si, como queiras,
Faz-me sentir mais confiante,
Pelo contrário, perdulário,
Dissipador da consciência íntima.
Parece que o tempo quebra e me termina.
Me faz viajar para longe de ti, e do teu lugar,
Onde me observas e fazes encarcerar o particular.
Estou a ficar fora do prazo deste amor,
Gasto e supérfluo do que não tenho.
14 de Julho de 2009
Nele contem a imagem de uma fotografia qualquer.
Podia ser eu, podias ser tu, podíamos ser nós os dois
Se tempo houvesse para isso.
Esse prazo começa a expirar.
Já não controlo a medida arbitrária da duração das coisas,
E isso deixa-me ridículo e silencioso.
Se soubesses como gostava de controlar a vontade,
No espaço e no tempo da minha vida.
Sermos dois, apenas um mais um,
É algo que relativizo na hora da firmeza.
O ponto de vista não absoluto do prazo,
Ou do tempo em si, como queiras,
Faz-me sentir mais confiante,
Pelo contrário, perdulário,
Dissipador da consciência íntima.
Parece que o tempo quebra e me termina.
Me faz viajar para longe de ti, e do teu lugar,
Onde me observas e fazes encarcerar o particular.
Estou a ficar fora do prazo deste amor,
Gasto e supérfluo do que não tenho.
14 de Julho de 2009
quinta-feira, julho 09, 2009
Comigo nunca ficarás sozinha
Saudade, relutância, tremor,
Ambiguidade na amizade e no amor.
Comigo nunca ficarás sozinha.
Sou presente antes de ser ausente,
Sempre no princípio de todas as coisas.
Pelo menos tento...
Tento a certeza da minha presença
Para não cair na indiferença da minha ausência.
Não quero que sintas isso.
Como sei o que é estar absolutamente só
Mesmo no meio desta multidão indiferente.
Ouço-te num fio de voz ao longe.
Chamas o meu nome e eu corro.
Sempre corri. Para ti estou.
Estarei sempre.
Comigo nunca ficarás sozinha,
Contigo complemento o meu ser único.
9 de Julho de 2009
Ambiguidade na amizade e no amor.
Comigo nunca ficarás sozinha.
Sou presente antes de ser ausente,
Sempre no princípio de todas as coisas.
Pelo menos tento...
Tento a certeza da minha presença
Para não cair na indiferença da minha ausência.
Não quero que sintas isso.
Como sei o que é estar absolutamente só
Mesmo no meio desta multidão indiferente.
Ouço-te num fio de voz ao longe.
Chamas o meu nome e eu corro.
Sempre corri. Para ti estou.
Estarei sempre.
Comigo nunca ficarás sozinha,
Contigo complemento o meu ser único.
9 de Julho de 2009
terça-feira, julho 07, 2009
Na cidade
E a cidade adormece
Depois do ocaso forte de um dia morto.
Nada fiz, apenas assisti ao definhar do sol.
Podia lá eu salvá-lo, se a noite se ergueu.
O ar petrificou as minhas acções
Nesta noite de verão frio.
Se quiseres grito por ti,
Mas nada mais posso fazer.
Estou atado a esta ignorância nocturna
Que vai e vem todos os dias, antes de me deitar.
Pela janela vejo a cidade,
Engolida na alta noite.
O som das luzes criam em mim
Sonambulismos de chorar.
Quero dormir!
Acordar num sonho da cidade branca
E sorrir.
8 de Julho de 2009
Depois do ocaso forte de um dia morto.
Nada fiz, apenas assisti ao definhar do sol.
Podia lá eu salvá-lo, se a noite se ergueu.
O ar petrificou as minhas acções
Nesta noite de verão frio.
Se quiseres grito por ti,
Mas nada mais posso fazer.
Estou atado a esta ignorância nocturna
Que vai e vem todos os dias, antes de me deitar.
Pela janela vejo a cidade,
Engolida na alta noite.
O som das luzes criam em mim
Sonambulismos de chorar.
Quero dormir!
Acordar num sonho da cidade branca
E sorrir.
8 de Julho de 2009
quinta-feira, julho 02, 2009
O caminho do desassossego
Conheço o caminho do desassossego.
Nele deambulo agora, surgindo aqui e ali
As dúvidas de uma nova realidade.
Desespero pela certeza, porém
Aguardo sereno o rumo da minha fortuna.
(Quero ser um gato, viver sete vidas e outras tantas)
Agora a inquietação é madrasta.
Traz-me a loucura do jogo de azar.
Tudo me faz perder, neste amor.
Como me perturba o ânimo saber
Que não és a calma que me pastoreia a consciência.
2 de Julho de 2009
Nele deambulo agora, surgindo aqui e ali
As dúvidas de uma nova realidade.
Desespero pela certeza, porém
Aguardo sereno o rumo da minha fortuna.
(Quero ser um gato, viver sete vidas e outras tantas)
Agora a inquietação é madrasta.
Traz-me a loucura do jogo de azar.
Tudo me faz perder, neste amor.
Como me perturba o ânimo saber
Que não és a calma que me pastoreia a consciência.
2 de Julho de 2009
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