No solstício do tempo quente
Apareceste para me dar ar,
Esse oxigénio da alma que tanto preciso.
Estava com dificuldades em respirar
Sempre que o amor me apertava
E me quebrava os sentidos.
Cheguei a asfixiar com a sua falta.
Consinto que nem sempre tudo é de mais,
Por vezes tudo é nada,
Outras o nada é quase muito.
Hoje foste muito,
Mesmo que quase nada me tenhas dado.
Mas não! Deste-me muito.
Pensavas o contrário, eu sei, eu sinto.
Precisei de ti e estiveste comigo;
Ajudaste-me a respirar melhor.
22 de Junho de 2009