Cheira-me a sedução;
Daquela que lanças contra mim.
Justapões o teu olhar ao meu, e
Entregas a tua natureza
Ao meu humilde e sincero apelo.
Derramas palavras que ouço, e
Acusticamente, musicas o meu sentimento.
Que partitura tão bela, essa,
Que lês e me dedicas.
Pausadamente, acolho, vivo,
A beleza dos teus beijos, quais
Ósculos em constante loucura.
Pedes que te olhe transitando
Para mim o sentido amplo de saber amar.
2
Procuro, sem saber porquê,
A dimensão oculta da tua presença,
Alheio, em parte, ao sofisticado toque
Da ponta dos dedos me libertam de pensar.
Encontro, agora, o trilho certo
Que, demoradamente, quero percorrer
Esperando, lado a lado, caminhes também.
Acalenta a minha esperança, e
Premeia estes versos, que a ti se referem,
Soltando sorrisos inequívocos e ternuras tais,
Possessas de ti e daquelas manhãs,
Da aurora que revi e fotografei
Para te dar, apenas e só,
Descobrindo a forma sã de me apaixonar.
3
Entra devagar, no meu quarto
A ler poemas de Pessoa me encontro, mas
A mensagem que transmitem,
Não a quero sentir contigo.
Deixa-me ser duende; mansamente
Entrar na floresta dos teus sonhos
É intento a que me proponho.
Sentir o encantamento de estar perto, num
Pronuncio de amor constante em nós.
Na floresta, cores várias, traduzem
A vivacidade complacente dos olhares
Rasgados pela neblina de mais um dia que finda.
Queres ficar aqui? Contempla, em telepatia,
O meu pensamento e os demais.
Entra devagar, no meu quarto
A ler poemas de Pessoa me encontro, mas
A mensagem que transmitem,
Não a quero sentir contigo.
Deixa-me ser duende; mansamente
Entrar na floresta dos teus sonhos
É intento a que me proponho.
Sentir o encantamento de estar perto, num
Pronuncio de amor constante em nós.
Na floresta, cores várias, traduzem
A vivacidade complacente dos olhares
Rasgados pela neblina de mais um dia que finda.
Queres ficar aqui? Contempla, em telepatia,
O meu pensamento e os demais.
4
Unidos, entretanto, agora
Credibilizo a tua razão.
Perco-me pensando, como são puros os teus gestos.
De tão finos que são, geram em mim
Profundas e desiguais sensações
Misturando sem fim o âmago do meu ser.
Que bom!
Até as pedras da calçada venero
Por, a tempos, teres pisado esse chão.
A chuva que cai do outro lado,
Não dissolve a minha escrita, que
Atempadamente, transmite o querer
E faz discorrer o meu eu
Na constante procura de ti mesma.
Unidos, entretanto, agora
Credibilizo a tua razão.
Perco-me pensando, como são puros os teus gestos.
De tão finos que são, geram em mim
Profundas e desiguais sensações
Misturando sem fim o âmago do meu ser.
Que bom!
Até as pedras da calçada venero
Por, a tempos, teres pisado esse chão.
A chuva que cai do outro lado,
Não dissolve a minha escrita, que
Atempadamente, transmite o querer
E faz discorrer o meu eu
Na constante procura de ti mesma.
5
Não chores certezas vãs, que
Chegou a hora de te amar.
Apoia a tua fraqueza na minha imensidão,
E abre portas, sem lamentos,
Ao perfume suave da minha pele.
Crê no meu chamamento, e
Guardo a dádiva da tua presença,
Preconizando, a todo o tempo e espaço,
O dinamismo de acreditar
Nas estrelas cristalinas,
Definindo conceitos de transparência
No Universo que é amor, onde
As verdades mais simples
Guardo para mim e canto para a Lua!
Fevereiro de 2003
Não chores certezas vãs, que
Chegou a hora de te amar.
Apoia a tua fraqueza na minha imensidão,
E abre portas, sem lamentos,
Ao perfume suave da minha pele.
Crê no meu chamamento, e
Guardo a dádiva da tua presença,
Preconizando, a todo o tempo e espaço,
O dinamismo de acreditar
Nas estrelas cristalinas,
Definindo conceitos de transparência
No Universo que é amor, onde
As verdades mais simples
Guardo para mim e canto para a Lua!
Fevereiro de 2003