ainda
te vi, pela casa do mandarim. vestias aquele vestido de seda, macio, que tanto
gosto. por salas orientais, beijei-te sem fim. ali, inscrevemos nas paredes um amor único, louco. eram ruas e
espaços poéticos, onde tu, minha eterna concubina, entretiveste o tempo.
Macau, 30 de Março de 2016