quarta-feira, setembro 21, 2011

poesia leviana

já não há mais tu e eu. nunca houve.
acabámos quando, na cama, li o teu corpo numa poesia leviana.

Macau, 22 de Setembro de 2011

As horas

As horas passaram sem te ver.
Foram manhãs, tardes e noites
sem o sabor da tua boca
nem o rasgo ténue do teu sorriso que,
de soslaio, me alimentou o silêncio das horas vazias
na plenitude da lembrança.

Macau, 22 de Setembro de 2011

sábado, setembro 17, 2011

Morto

Estou morto. Moribundo neste sonho onde a noite me matou aos poucos. Pedi para me enterrares mas tu fugiste. Agora percebi que só eu me posso enterrar. Deixo-me levar pela penumbra. Nela procuro a sombra para me esconder. Hoje preciso ser recluso. Com a tua permissão, amanhã viverei outra vez.

Macau, 17 de Setembro de 2011

domingo, setembro 11, 2011

Tempo

Perguntei ao tempo se me levaria contigo para longe mas o tempo foge-me pelas mãos...

Macau, 11 de Setembro de 2011